Hoje parei para pensar como o homem é preguiçoso. Estava eu, comprando uma Coca-cola geladinha quando pequei um canudo. Era dobrável, excelente. Porém, você já parou para pensar como um canudo, principalmente se a pontinha dobrar, pode facilitar sua vida? Você não precisa fazer esforço algum para levantar a lata, o copo ou qualquer outro recipiente. No máximo reclinar para chupar o que tiver dentro pelo canudinho de plástico. E com os reclináveis, não é preciso sem mexer o pescoço para beber. Ele vai até você. Prático, não? Ou o extremo da preguiça?Falando em preguiça... Existe programa melhor do que ficar deitado durante uma tarde inteira fazendo absolutamente nada? Em uma tarde perdida dessas — hoje, para ser mais exato — fui assistir a MTV. Para quem não sabe, Music Television. Apesar de ser um canal de música, 90% dos programas ou são de comédia ou são reallity shows. Mesmo assim, por um lapso do destino, passava um programa sobre música.Foi quando passou o clipe até então censurado da cantora Rihanna. O clipe é meio louco mesmo. Primeiro pelo fato de usar o sadomasoquismo de maneira divertida. Não me importa se ela curte isso, mas não precisa mostrar, não é? Aliás, por que as cantoras da atualidade tem tanta mania em mostrar coisas que não precisam ser mostradas em seus clipes?Provavelmente começou com a Madonna. Diva, com certeza. Mas depois dela veio da Gaga e seus clipes completamente loucos. Por acaso, alguém precisava ver suas partes íntimas na televisão em horário nobre?Outro clipe que chamou minha atenção foi o Pray, de Justin Bieber. O clipe e a música falam sobre ajudar ao próximo. Usando cenas pós-guerra e pessoas com problemas, o menino conversa e canta para as mesmas. O clipe, porém, causou tamanha discussão entre fãs e críticos. Muitos disseram que era para fazer média e auto-promoção. Os fãs, por sua vez, disseram que foi um ato de bondade.Aí entra a história de rotular. O cantor adolescente tem uma fama de ser grosso e mesquinho com muitas pessoas. Por isso, aqueles que não gostam de seu trabalho, já criaram um rótulo dizendo que tudo que fazia era para aparecer. De verdade, não acredito nisso. A humanidade acha que julgar pessoas pelo que elas aparentam ser vai torná-las naquilo que realmente acreditam. Porém, pare para pensar... Quem vê cara, não vê coração?Por Luísa V. Newlands
domingo, 13 de fevereiro de 2011
(Diary) Canudos dobráveis, videoclipes e rótulos
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